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Trump diz que dará ao Hamas de “três a quatro dias” para aceitar acordo

02/10/2025

Foto: Reuters

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres nesta terça-feira (30) que está dando ao grupo radical Hamas “de três a quatro dias” para responder ao plano de paz para Gaza que ele delineou ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, um dia antes.

“Vamos dar cerca de três ou quatro dias. Vamos ver como será. Todos os países árabes estão inscritos. Os países muçulmanos estão inscritos. Israel está inscrito”, declarou o presidente ao deixar a Casa Branca.

Perguntado por Alayna Treene, da CNN, sobre o cronograma, Trump afirmou que, se o Hamas não concordar com o acordo, será um “fim muito triste”.

“Estamos apenas esperando o Hamas, e o Hamas vai fazer isso ou não, e se não fizer, será um fim muito triste”, enfatizou ele.

“Sabe, com o Hamas, queremos que seja bem simples. Queremos os reféns de volta imediatamente e queremos bom comportamento. E, sabe, bem simples. Não tem como ser mais simples”, acrescentou Trump.

Trump disse na segunda-feira (29) que o fim da guerra em Gaza estava mais próximo do que nunca depois que Netanyahu concordou com o plano de 20 pontos. Mas a proposta ainda precisa da aprovação do Hamas.

Porém, há uma série de disposições contidas no plano que o grupo palestino rejeitou anteriormente.

Entenda o plano dos EUA para Gaza

A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.

A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair. O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.

O plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.

O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados.

A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.

 

CNN Brasil

 

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