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[VÍDEO] Brasileira rompe silêncio e acusa Jeffrey Epstein; “Ele me forçou a ter relações sexuais aos 14 anos”

04/09/2025

Foto: HO/Florida Department of Law Enforcement/AFP

A brasileira Marina Lacerda, agora com 37 anos, conta como foi vítima de Jeffrey Epstein desde os 14 anos em Nova York | BNews Natal - Divulgação Foto: HO/Florida Departmentof Law Enforcement/AFP

 

A brasileira Marina Lacerda, de 37 anos, afirmou ter sido uma das vítimas do empresário Jeffrey Epstein. Os abusos começaram quando ela tinha 14 anos, em Nova York, nos Estados Unidos.

Ela falou publicamente sobre o caso pela primeira vez nesta quarta-feira, 3, em uma entrevista à emissora norte-americana ABC. Antes, Marina era identificada nos arquivos do processo contra Epstein como “Minor Victim-1” (Vítima Menor-1).

Ela foi recrutada em 2002, aos 14 anos, por uma amiga, em uma época em que vinha de um lar desestruturado. Tendo chegado aos EUA havia pouco tempo, Marina precisava ajudar a mãe e a irmã financeiramente.

Sua amiga disse para ela não se preocupar, que ele era “muito legal”, elas iriam para o andar de cima, fariam uma massagem nele, e depois ele daria US$ 300 para cada uma delas e elas iriam embora. A brasileira era uma das diversas garotas da região do Queens, em Nova York, que eram recrutadas para fazer massagens em Epstein.

 
 
 
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A rede de exploração sexual

Epstein foi acusado de liderar uma rede de exploração e tráfico sexual de menores de idade, ao lado da ex-namorada, Ghislaine Maxwell. Marina afirmou que era estimulada a recrutar outras garotas para participarem do esquema. Ele pagava centenas de dólares a cada menina em troca dos encontros.

“Ele me forçou a ter relações sexuais com ele”, disse Marina, que foi vítima do empresário por três anos.

Ela relatou que era abusada sexualmente diversas vezes na casa de Epstein em Nova York. Quando estava com quase 17 anos, ele perdeu o interesse, pois a considerava “velha demais”.

Marina participou de uma entrevista coletiva com outras mulheres que acusam Epstein de abuso sexual, em frente ao Congresso dos EUA, em Washington.

O ato pedia a divulgação de todos os arquivos da investigação contra o empresário. Questionada pela ABC se acreditava que os documentos deveriam ser tornados públicos, a brasileira afirmou que “absolutamente”.

Foto: HO/Florida Departmentof Law Enforcement/AFP

 

Morte e condenação

As investigações contra o milionário começaram em 2005, após a denúncia dos pais de uma menina de 14 anos, que relatou ter sido abusada sexualmente por ele em sua casa em Palm Beach, na Flórida. Epstein foi preso em 2008 e se declarou culpado por exploração sexual e facilitação à prostituição de menores, fechando um acordo de 13 meses de prisão.

Mais de uma década depois, um juiz da Flórida considerou o acordo ilegal, e Epstein foi preso em julho de 2019, em Nova York. Um mês depois, ele foi encontrado morto em sua cela, e a autópsia concluiu que ele tirou a própria vida.

O Departamento de Justiça dos EUA confirmou em julho deste ano que a causa da morte foi suicídio. As acusações contra ele foram retiradas após sua morte, mas as investigações continuaram contra outros envolvidos no caso, como sua ex-namorada Ghislaine, que foi condenada a 20 anos de prisão em 2022.

 

Bnews Natal

 

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