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Brasileira sofre mal súbito nos EUA, fica em estado vegetativo e família tenta voltar ao país: ‘Um pesadelo’, desabafa marido

11/07/2025

Foto: Reprodução/Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal

 

No dia 20 de setembro de 2024, a brasileira Fabíola da Costa, de 32 anos, sofreu um mal súbito em casa, em Orlando, nos Estados Unidos. Levada às pressas ao hospital pelos filhos, enfrentou três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão devido às manobras de ressuscitação e negligência médica, segundo o marido, Ubiratan Rodrigues da Nova.

Com uma vida normal, saudável e sem problemas de saúde anteriores, sofreu falta de oxigenação no cérebro, o que causou sequelas graves. Hoje, vive no exterior em estado vegetativo e depende de cuidados 24 horas.

Foram sete meses de internação sem diagnóstico sobre a causa do problema de saúde. Em abril, ela deixou o hospital e até hoje não sabe qual a causa do mal súbito.

Atualmente, a mineira, que saiu de Juiz de Fora (MG), em 2019, em busca de melhores oportunidades, tenta se recuperar com a ajuda do marido, que deseja voltar para o Brasil para um tratamento melhor.

Ainda nos EUA, um quarto foi montado na residência onde a família mora, equipado com todos os aparelhos necessários para auxiliar na recuperação dela.

“É uma dor na alma vê-la assim… Às vezes, parece que tudo isso é um pesadelo, uma mentira. Estamos longe da família, enfrentando desafios médicos, psicológicos e financeiros imensos. Queremos voltar ao Brasil principalmente para que ela tenha um tratamento mais adequado, cercada de pessoas que a amam”, desabafa Ubiratan.

Antes do mal súbito, Fabíola era manicure e trabalhava para construir uma vida tranquila nos EUA, sem imaginar que um dia viveria um pesadelo no país que escolheu para viver com a família. Na época, o casal se mudou primeiro para Newark, em Nova Jersey, com os dois filhos mais velhos. Depois, quando nasceu a caçula, hoje com 4 anos, foram morar em Orlando, na Flórida.

“Cuido dela 24 horas por dia. Ela já não está totalmente imóvel como no início, pois hoje se mexe, sente dor, reage a barulhos e, às vezes, até chora. Recebemos os medicamentos pelo plano de saúde, mas todo o restante, como fraldas, luvas, lenços e materiais de curativo, vem de doações. Desde então, nossa sobrevivência depende da solidariedade”, diz Ubiratan, que precisou abandonar o trabalho como caminhoneiro para cuidar da esposa e dos três filhos sozinho, já que a família está isolada no exterior.

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