No cenário onde todos têm o mesmo tamanho político, Paulinho Freire é o ‘fiel da balança’ na definição do candidato a governador na oposição em 2026.
30/05/2025

Foto: Demis Roussos
Tenho dito que atualmente tem muito eleitor para pouca liderança política no RN. Dos três nomes que se apresentam como possíveis candidatos ao Governo do RN nas eleições de 2026, Rogério Marinho (PL), Allyson Bezerra (UB) e Álvaro Dias, nenhum deles, sozinho, arrasta uma multidão.
Nesse cenário se destaca o prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), que além de ser o gestor potiguar com o maior contracheque eleitoral (222.661 votos) tem sob sua liderança na Câmara Municipal no mínimo quatro parlamentares que trabalham – com a ajuda do prefeito – para trocar de endereço, visando a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal.
Além desse capital eleitoral, Paulinho Freire tem autoridade política para dizer ao senador José Agripino que o candidato a governador pela oposição não deve ser definido apenas por números apresentados em pesquisas eleitorais, vai muito além dessa informação que expressa um determinado momento. O próprio prefeito de Natal é a prova viva dessa realidade. Paulinho iniciou a campanha para prefeito de Natal em 2024 com pouco mais de 3% da preferência dos eleitores da capital, distante anos luz do então candidato Carlos Eduardo, que era o favorito com folga sobre Paulino Freire e, para surpresa de todos, no abrir das urnas o último foi o primeiro.
Todos sabem que uma candidatura para governador passa pela construção de um grupo formado por deputados, prefeitos, vereadores e lideranças municipais, não tem essa de ganhar apenas com discurso bonito nas redes sociais. Para fazer esse trabalho não tem ninguém melhor do que Paulinho Freire porque ele sabe articular, tem acesso a todos e caneta com tinta na mão.
Vale ressaltar que o exemplo da campanha de Paulinho Freire coloca por terra a narrativa de que o nome que melhor aparecer nas pesquisas deve ser o candidato a governador. Paulinho tem dito e repetido que a oposição precisa entrar na campanha unida com apenas um candidato a governador e dois candidatos ao Senado e que o candidato a governador reúna o maior número de prefeitos, deputados e vereadores, independentemente de estar bem posicionado ou não nas pesquisas de intenção de voto.
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