Mundo
Trump afirma que tarifas começam em 1º de agosto, exceto as para aço e alumínio
27/07/2025

Foto: Piroschka Van De Wouw/Pool/AFP/Getty Images via CNN Newsource
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou, neste domingo (27), que no dia 1º de agosto, quando entram em vigor as tarifas, haverá conclusão para todos os acordos, exceto para os que envolvem aço e alumínio.
Na última sexta-feira (25), Trump já havia afirmado que “a maioria dos acordos está concluída”.
“A maioria dos acordos serão fechados por cartas que estabelecem tarifas e estas cartas mencionam tarifas de 10% ou 15%”, afirmou, ao mencionar que serão enviadas cerca de 200 cartas tarifárias.
Nesta manhã, o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse, em entrevista ao programa Fox News Sunday, que o tarifaço de Trump entrará em vigor no dia 1º de agosto, sem prorrogações.
“Nada de prorrogações, nem mais períodos de carência. 1º de agosto. As tarifas estão definidas. Elas entrarão em vigor, a alfândega começará a cobrar, e lá vamos nós”, afirmou Lutnick.
No entanto, o secretário afirmou que há possibilidade de negociações após a data.
“Obviamente, depois de 1º de agosto, as pessoas ainda podem conversar com o presidente Trump. Quero dizer, ele está sempre disposto a ouvir. E entre agora e a data, o presidente vai conversar com muita gente. Se conseguirão agradá-lo, é outra história, mas o presidente está definitivamente disposto a negociar e a conversar com as grandes economias, com certeza”, concluiu.
CNN Brasil
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‘Sem prorrogações’: Secretário de Trump confirma que tarifas entram em vigor em 1º de agosto
27/07/2025

Foto: Samuel Corum/Sipa/Bloomberg/Getty Images
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que as tarifas impostas pelo país entrarão em vigor no dia 1º de agosto, “sem prorrogações”.
A declaração, dada durante entrevista à emissora americana Fox News, foi divulgada pelo perfil oficial da Casa Branca neste domingo (27), na rede social X.
“Sem prorrogações, sem mais períodos de carência — em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor. A Alfândega começará a arrecadar o dinheiro”, garantiu.
Apesar do ‘ultimato’, o secretário de Trump também disse que, mesmo depois que as tarifas já estejam estabelecidas, os países ainda poderão negociar com o governo americano:
“As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump. Ele está sempre disposto a ouvir. Se elas poderão fazê-lo feliz ou não é outra questão… Mas ele está sempre disposto a negociar”.
Questionado especificamente sobre as negociações para um acordo com a União Europeia, Lutnick afirmou que o bloco precisa abrir seus mercados para as exportações dos EUA para convencer o presidente norte-americano a retirar as tarifas de 30% estabelecidas.
Relação ‘não tem sido boa’, justificou Trump sobre tarifas de 50%
No dia 23, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que aplicou tarifas de 50% a países com os quais o relacionamento “não tem sido bom”. Embora não tenha sido citado diretamente, o Brasil está entre eles.
No dia 9 de julho, Trump publicou uma carta endereçada ao presidente Lula (PT) anunciando a aplicação de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. Ele justificou a medida com argumentos políticos e comerciais.
Nesta quinta-feira, durante evento em Washington D.C., Trump afirmou que estabeleceu tarifas que variam de 15% a 50% para pressionar outros países a abrir seus mercados.
“Em alguns casos, é 50% porque o relacionamento não tem sido bom com esses países. Então apenas dissemos: ‘vão pagar 50’. E é isso”, afirmou.
Veja a lista de afetados:
África do Sul: 30%
Argélia: 30%
Bangladesh: 35%
Bósnia e Herzegovina: 30%
Brasil: 50%
Brunei: 25%
Camboja: 36%
Canadá: 35%
Cazaquistão: 25%
Coreia do Sul: 25%
Filipinas: 20%
Indonésia: 32%
Iraque: 30%
Japão: 25%
Laos: 40%
Líbia: 30%
Malásia: 25%
México: 30%
Mianmar: 40%
Moldávia: 25%
Sérvia: 35%
Sri Lanka: 30%
Tailândia: 36%
Tunísia: 25%
União Europeia: 30%
Brasil: 50%
Do g1
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Homem viraliza ao revela o sexo do bebê de forma inusitada
27/07/2025

Um chá revelação inusitado viralizou nas redes sociais após um pai, praticante de CrossFit, escolher uma forma nada convencional de anunciar o sexo do bebê.
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Itamaraty minimizou preocupação dos EUA com Bolsonaro, diz oficial de Trump
27/07/2025

Foto: Alan Santos/PR
Um funcionário sênior da administração de Donald Trump afirmou que não vê possibilidade de qualquer negociação adiar a entrada em vigor das tarifas de 50% contra o Brasil a partir do dia 1º de agosto. Isso porque até o momento o país não apresentou nada “sério” a ser negociado. O argumento é o mesmo ventilado nos bastidores pela Casa Branca ontem, de que nenhum avanço aconteceu porque os brasileiros não se “engajaram suficientemente” para isso.
As informações são da jornalista Mariana Sanches, colunista do UOL em Washington D.C..
Questionado sobre qual seria o engajamento esperado do Brasil neste momento, este funcionário, que pediu anonimato para comentar o assunto por não ter autorização para falar sobre o tema publicamente, afirmou que a discussão não pode se pautar apenas em comércio, já que a preocupação primordial de Trump seria outra.
“O Itamaraty minimizou as preocupações de Washington sobre o ex-presidente Bolsonaro e a liberdade de expressão, em detrimento de seu governo e de seu povo. O assunto agora se agravou muito além das expectativas deles”, afirmou o funcionário da gestão Trump.
Na carta em que anunciou as tarifas contra o Brasil, em 9 de julho, Trump chamou de “caça às bruxas” o processo judicial a que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) responde. Entre outros crimes, ele é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito —os quais nega. Além disso, Trump acusava o STF (Supremo Tribunal Federal) de censurar cidadãos americanos e prejudicar os interesses comerciais de big techs americanas. Desde a divulgação da carta, a gestão Trump e o próprio presidente repetiram diversas vezes o argumento de que Bolsonaro é um perseguido político.
As declarações ecoam o teor da campanha feita há meses em Washington pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo comentarista político Paulo Figueiredo por punições ao Brasil que possam forçar as autoridades do país a aprovar uma anistia a Bolsonaro, a seus aliados e a seus apoiadores.
Além das tarifas, os EUA iniciaram uma investigação por supostas práticas desleais de comércio do Brasil, e o Departamento de Estado anunciou restrição de acesso ao território americano ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro, e ao que chamou de “seus aliados da corte”, em referência a outros sete ministros e a Paulo Gonet, procurador-geral da República. Mas novas ações de Washington são esperadas, tanto por bolsonaristas como pelo Itamaraty. Uma fonte do governo americano afirmou à coluna já ter visto o formulário escrito para impor sanções financeiras da Lei Global Magnitsky contra Moraes.
“O presidente Trump foi claro e o governo americano dispõe de uma ampla gama de ferramentas que pode — e irá — usar para promover suas prioridades. Moraes e sua turma apenas testemunharam o início disso. Isso está longe de acabar”, disse esta fonte do governo Trump.
Até o momento, Trump escolheu não abrir conversas entre a Casa Branca e o Planalto para tentar diminuir a crise bilateral. O governo brasileiro segue fazendo esforços para sensibilizar a gestão do republicano e aposta especialmente em pesos pesados do PIB dos EUA, que terão seus negócios afetados pelo tarifaço, para desbloquear o canal.
Trump já mobilizou tarifas como instrumento de pressão diplomática e comercial contra quase duas centenas de países, entre aliados e adversários. Mas em nenhum desses casos, o republicano exigiu interferência no Judiciário do país para abrir negociação. Até o momento, o governo brasileiro não fez e afirma que não fará concessões políticas ou judiciais aos Estados Unidos. Em Brasília, tal condição para a negociação é vista como extorsão.
“O Brasil não vai negociar sua soberania ou a independência de Poderes com quem quer que seja. Com nenhum outro país do mundo com o qual estão negociando tarifas, os EUA fizeram exigências como esta, de interferência aberta e indevida em assuntos de ordem doméstica. O Brasil segue disposto a negociar nos temas em que uma negociação é possível, mas não aceitará ingerência estrangeira em questões internas. A independência do Poder Judiciário vale tanto nos EUA quanto no Brasil”, afirmou um embaixador brasileiro com conhecimento direto das negociações.
O embaixador Tom Shannon, que liderou a embaixada americana em Washington durante a gestão de Barack Obama, afirma à coluna que a resposta do Itamaraty até o momento foi “óbvia”, já que o Brasil não poderia ceder ao que considerou “um movimento sem precedentes de um presidente americano de usar tarifas para abertamente interferir em assuntos políticos”.
Segundo Shannon, que também é ex-subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental, a situação agora “é muito ruim” e o interesse de Trump é “100% em Bolsonaro”. “Brasil está pronto para negociar, mas não existe nenhum interlocutor com quem o país possa ter conversas significativas agora. Trump crê que conseguirá forçar o Brasil a recuar no caso Bolsonaro. Não irá conseguir atingir seu objetivo mas até se convencer disso, a grande perdedora será a relação bilateral”, diz Shannon.
Em um artigo de opinião publicado há dois dias, a revista britânica The Economist afirmou que, “desde o fim da Guerra Fria”, os EUA “raramente” interferiram “tão profundamente” em um país latino-americano como Trump tem tentado fazer com a taxa de 50% direcionada ao Brasil por motivos políticos. A publicação porém destaca que, em vez de fortalecer a direita para a disputa eleitoral de 2026, a medida da Casa Branca até agora fortaleceu a posição de Lula, que deve disputar a reeleição.
UOL, coluna da Mariana Sanches
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Empresas brasileiras recorrem a férias coletivas e paralisações temporárias para minimizar impactos de tarifaço de Trump
26/07/2025

Foto: Reprodução/TV Globo
Empresas brasileiras de diferentes setores que exportam para os Estados Unidos tiveram impactos nas atividades. Férias coletivas e paralisações temporárias têm sido as soluções encontradas pelos empresários brasileiros para enfrentar o “tarifaço de Trump”. Uma maneira de se organizar para tentar evitar mais prejuízos.
O ferro gusa está entre os produtos mais exportados pelo Brasil para os Estados Unidos. Em 2025, até junho, foram mais de US$ 600 milhões. O serviço de manutenção da fundição vai até domingo (27), quando o forno será paralisado.
O operador de sistemas de abastecimento, Carlos Alberto Souza também vai sair de férias, mas não acha que vai conseguir relaxar. “Quando é uma férias programadas você administra as coisas: posso viajar, posso pescar, posso passear com esposa, com filhos, mas uma férias assim, a gente tem que ficar em casa mesmo aguardando”.
Essa é só uma das siderúrgicas de Minas Gerais que estão paralisando a produção de ferro gusa – usado como matéria prima na produção de aço e ferro fundido para a indústria e a construção civil. O motivo é a mudança tarifária anunciada por Donald Trump, que entra em vigor em 1° agosto.
Em Mato Grosso do Sul, a carne que iria para os Estados Unidos, está sendo direcionada pra outros mercados. Como: China, Sudeste Asiático e Oriente Médio O sindicato que representa os produtores de carne, no estado, informou que a tarifa de 50% do governo americano torna inviável a continuidade das exportações.
Uma empresa, em Santa Catarina, exporta produtos feitos de madeira. São 65 contêineres sendo enviados todos os meses para os Estados Unidos. E pela primeira vez, em 60 anos, decidiu conceder férias coletivas para os colaboradores por tempo indeterminado por falta de comprador.
g1
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Ônibus cai de 50 metros em ravina e deixa ao menos 18 mortos no Peru
26/07/2025

Foto: Rádio Sudamericana Tarma/El Cazador y Selva Progresa
Pelo menos 18 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas após um ônibus de dois andares despencar em uma ravina de cerca de 50 metros de altura no Peru. O acidente ocorreu nesta sexta-feira, em uma estrada na região montanhosa de Junín, próxima aos Andes, enquanto o veículo realizava o trajeto entre Lima e a região amazônica do país.
Segundo as autoridades locais, o motorista teria perdido o controle em um trecho sinuoso da rodovia antes de o ônibus sair da pista e despencar no desfiladeiro. De acordo com o jornal inglês The Sub, o impacto foi tão violento que a estrutura do ônibus se partiu ao meio.
“Quinze das vítimas morreram ainda no local. Outras três não resistiram aos ferimentos e faleceram após serem levadas ao hospital”, informou um porta-voz do serviço de saúde da cidade de Tarma, responsável por coordenar o socorro às vítimas.
Entre os mortos estão duas crianças. As autoridades ainda investigam as causas do acidente.
O veículo pertencia à empresa Expreso Molina Líder Internacional e transportava cerca de 60 passageiros no momento da tragédia. Imagens divulgadas pelas equipes de resgate mostram destroços espalhados pela encosta, com janelas estilhaçadas, estruturas metálicas retorcidas e partes da carroceria completamente destruídas.
Equipes de emergência foram mobilizadas para o resgate em uma operação de difícil acesso por conta do terreno acidentado da região. O estado de saúde dos feridos ainda não foi totalmente divulgado.
O Globo
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Trump deve usar Lei Magnitsky contra ministros do STF na semana que vem
26/07/2025

Foto: REUTERS/Brian Snyder
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia impor novas sanções contra autoridades do governo brasileiro, em especial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), conforme apurou o analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna.
A escala acontece em meio à ameaça de tarifas de 50% aos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
A expectativa é de que Trump utilize a Lei Magnitsky para impor restrições contra juízes da Suprema Corte que votaram a favor das punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
As punições incluem o congelamento de eventuais bens nos Estados Unidos e sanções secundárias, que afetariam instituições e empresas que mantêm negócios com os magistrados.
As restrições podem se estender a serviços bancários e outras operações envolvendo empresas que possuem vínculos comerciais com os Estados Unidos, criando um efeito cascata nas relações financeiras dos alvos das sanções.
Em um cenário de médio prazo, as medidas podem se agravar com o possível descredenciamento da embaixadora Maria Luiza Viotti Ribeiro em Washington, o que representaria na prática sua expulsão dos Estados Unidos.
A motivação das retaliações é política, não comercial. O plano, que já está nas mãos do secretário de Estado americano, segundo fontes ouvidas pela CNN, prevê uma escalada em fases, considerando as prováveis reações do governo brasileiro.
As novas sanções devem atingir inicialmente o alto escalão do Palácio do Planalto, com a suspensão de vistos para entrada nos Estados Unidos. A medida, no entanto, não deve afetar diretamente o presidente Lula nem a primeira-dama, Janja.
O que é a Lei Magnitsky?
A medida, prevista na legislação americana, permite que os EUA imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.
A lei foi aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, e prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. Para que a medida seja utilizada, o presidente dos EUA deverá apresentar provas de infrações ao Congresso americano, o que pode incluir notificações extrajudiciais e provas de violação dos direitos humanos.
A lei prevê aplicação para agentes que reprimem denúncias de corrupção, limitam liberdades fundamentais e atuam contra eleições democráticas.
Além dessa medida, Trump também considera impor restrições a empresas e instituições que fazem negócios com esses ministros.
CNN
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Economia Venezuela passa a taxar produtos brasileiros que eram isentos, dizem exportadores
26/07/2025

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Exportadores brasileiros foram surpreendidos pela cobrança, por parte da Venezuela, de uma taxa de importação que até então era isenta para produtos do Brasil que entram no país. Empresas de Roraima, Estado que destina 70% de suas exportações para o território venezuelano, com o qual faz fronteira, foram as principais impactadas, de acordo com grupos empresariais.
Segundo a Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria de Roraima, a cobrança começou a ser feita no dia 18 de julho. O Brasil tem um acordo bilateral com a ditadura chavista que isenta a cobrança da taxa de importação ad valorem (cobrada sobre o valor do item) de produtos que entram no país com certificado de origem.
O Ministério das Relações Exteriores disse estar acompanhando, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os relatos de dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros.
“A Embaixada do Brasil em Caracas está apurando, junto às autoridades venezuelanas responsáveis, elementos para esclarecer a natureza da situação, com vistas à normalização da fluidez no comércio bilateral, regido pelo Acordo de Complementação Econômica nº 69 (ACE 69), que veda a cobrança de imposto de importação entre os dois países“, afirmou o Itamaraty.
Cada produto tem um grau de isenção, que chega a ser total em alguns casos. Com o fim da isenção, houve cobrança de uma taxa de 40% para produtos como açúcar e margarina; a farinha de trigo foi taxada em 20%, segundo a instituição de exportadores.
A cobrança, que até então era isenta, é feita a empresas venezuelanas após a taxação de 1% pelos serviços aduaneiros e de 16% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que é o imposto sobre bens e serviços da Venezuela.
“O impacto é terrível. Os impostos são cobrados em cascata e aí fica inviável. Nesse caso, sofremos todos porque a demanda da Venezuela por produtos alimentícios tem sido constante”, disse o presidente da entidade empresarial, Eduardo Oestreicher, ao Estadão.
Segundo ele, ainda não há explicações técnicas nem políticas para a taxação. O imposto é é pago pela empresa da Venezuela, que pode recorrer a mercados com preços mais competitivos, como Colômbia, México e Turquia, o que preocupa os empresários brasileiros.
Em 2024, o comércio entre o Brasil e a Venezuela atingiu US$ 1,6 bilhão, sendo US$ 1,2 bilhão em exportações brasileiras – o que representa 0,4% do total exportado pelo país naquele ano, diz o Itamaraty na nota.
Em nota, a Federação das Indústrias do Estado de Roraima afirma que já iniciou investigações internas para apurar as causas do ocorrido. ”Paralelamente, estamos em contato direto com autoridades competentes tanto da Venezuela quanto do Brasil, buscando esclarecimentos detalhados e soluções ágeis para normalizar o fluxo comercial bilateral”, diz o texto.
Já a Secretaria de Planejamento do governo de Roraima afirmou que acompanha com preocupação as informações sobre a elevação da alíquota do imposto do governo venezuelano que atinge diretamente produtos de origem brasileira exportados pelo Estado.
“A Venezuela é atualmente o principal parceiro comercial de exportações do Estado, sendo responsável por mais de 70% da movimentação externa registrada nos últimos anos. Qualquer medida que encareça os produtos brasileiros no mercado venezuelano afeta significativamente a competitividade das nossas mercadorias”, diz a nota.
O governo estadual diz ainda que está em contato com o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Fazenda e demais autoridades federais, “buscando esclarecimentos e alternativas diplomáticas para preservar o equilíbrio da relação comercial entre os dois países”.
Estadão
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Casa Branca avalia que Brasil não se engajou nem fez propostas significativas para reduzir tarifas
26/07/2025

Foto: Kent Nishimura/Reuters
Um integrante do governo dos Estados Unidos afirmou à Folha que a Casa Branca avalia não ter percebido envolvimento relevante ou recebido ofertas significativas por parte do Brasil na negociação em torno das tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump sobre produtos importados do país.
A percepção é formada a uma semana do prazo programado para as sobretaxas entrarem em vigor, em 1º de agosto. O governo dos EUA prepara um decreto para instituir a medida.
Apesar da afirmação dessa autoridade americana, negociadores brasileiros vêm dizendo que o processo formal de tratativas está travado, à espera de um sinal verde justamente da Casa Branca. Eles afirmam ter feito ofertas aos EUA antes mesmo de Trump anunciar a elevação da tarifa de 10% para 50%.
O governo brasileiro, no entanto, não fez e afirma que não fará concessões relativas à parte política da carta em que o presidente americano justifica as tarifas. O presidente americano disse que vai aplicá-las, em parte, devido “a caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por ora, os brasileiros dizem que o governo americano mantém silêncio sobre as ofertas que foram feitas
A equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda) tentou contato com o homólogo nos EUA, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, mas recebeu como resposta a informação de que o processo está na Casa Branca.
Já o ministro Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) conversou com o secretário do Comércio, Howard Lutnick, no sábado (19). A conversa teria durado 50 minutos e Alckmin reforçou a disposição do governo de dialogar.
Como a Folha mostrou, a mensagem que teria sido passada ao ministro é a de que a decisão sobre a negociação também está com Trump.
Nesta sexta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Alckmin tenta diariamente negociar com os EUA, mas não tem sucesso. “Todo dia ele liga para alguém e ninguém quer conversar com ele”, afirmou.
Integrantes do governo brasileiro também dizem ter enviado ainda em maio uma proposta de negociação por meio de carta às autoridades americanas, quando as tarifas ainda estavam consolidadas em 10%.
No documento, constavam os pedidos para isenção ou redução do tributo sobre certos produtos, mas também concessões por parte do Brasil.
Na semana passada, o governo enviou nova carta cobrando um retorno após uma primeira carta enviada no dia 16 de maio —antes do anúncio da medida mais dura de Trump.
O documento, assinado por Alckmin e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também manifesta indignação e cobra resposta dos EUA acerca da sobretaxa anunciada pelo país.
Trump anunciou nesta semana acordos com alguns países, entre eles Japão e Indonésia.
No caso brasileiro, a negociação tem um desafio diferente dos demais porque na carta enviada a Lula, Trump também alegou que há “centenas de ordens” do Judiciário brasileiro que censuram a “liberdade de expressão”. O STF (Supremo Tribunal Federal) é categórico ao dizer que não haverá recuo no julgamento do ex-presidente.
E Lula classificou o gesto como tentativa de interferência e ataque à soberania do Brasil.
Folha de S.Paulo
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EUA preparam nova base legal para legitimar sobretaxas de 50% a produtos brasileiros
25/07/2025

Foto: Eduardo Munoz/Reuters; Ricardo Stuckert/Divulgação via Reuters
O governo do presidente Donald Trump está preparando uma nova declaração de emergência como base legal para impor tarifas sobre o Brasil, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à agência Bloomberg.
A medida, que ainda não é definitiva, seria necessária para impor as sobretaxas de 50% a produtos brasileiros ameaçada por Trump no início do mês. Diferentemente de outros países atingidos por tarifas recíprocas, que mantêm superávits comerciais com os Estados Unidos, o Brasil registra déficit.
O gabinete do representante comercial norte-americano reconheceu os planos para fazer uma declaração separada de emergência em reuniões com parlamentares dos Estados Unidos, afirmou uma das pessoas. As falas à agência Bloomberg foram feitas sob condição anonimato.
O gabinete e a Casa Branca não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Os preparativos são um sinal de como o governo norte-americano busca um dispositivo legal para impor as ameaças tarifárias. Trump anunciou a potencial taxa de 50%, que entraria em vigor em 1º de agosto, em uma demonstração de apoio ao aliado Jair Bolsonaro.
Trump tentou pressionar o presidente Lula (PT) para pôr fim ao que ele chama de “caça às bruxas” contra o ex-presidente, que enfrentará um julgamento em breve no âmbito da trama golpista das eleições de 2022. Lula não dá sinais de que irá ceder às exigências dos Estados Unidos, enfatizando, em vez disso, a independência do judiciário brasileiro e ameaçando com medidas retaliatórias.
Trump fez a ameaça no início deste mês, ampliando substancialmente o escopo de sua cruzada tarifária e demonstrando que pode usar a autoridade presidencial e as taxas de importação para fortalecer seus aliados no exterior. Ainda não está claro se ele ajustará a alíquota.
A gestão republicana iniciou separadamente uma investigação da chamada Seção 301 contra o Brasil, que poderia, em última instância, fornecer a base legal para tarifas, mas que provavelmente levaria meses.
Inicialmente, as tarifas recíprocas de Trump de 2 de abril foram impostas com base em déficits comerciais “grandes e persistentes”, de acordo com comunicado da Casa Branca. Os países que inicialmente enfrentaram taxas de reciprocidade superiores a 10% apresentam superávits comerciais em bens com os Estados Unidos —exceto o Brasil.
No início desta semana, um grupo de senadores democratas escreveu ao governo Trump para expressar “preocupações significativas sobre o claro abuso de poder inerente à recente ameaça de lançar uma guerra comercial com o Brasil” para apoiar Bolsonaro.
“Interferir no sistema jurídico de outra nação soberana cria um precedente perigoso, provoca uma guerra comercial desnecessária e coloca os cidadãos e as empresas americanas em risco de retaliação”, escreveram os senadores, liderados por Jeanne Shaheen de New Hampshire e Tim Kaine da Virgínia.
Folhapress
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Equipe de Lula ouviu nos EUA que Trump não autorizou diálogo da Casa Branca com o Brasil
25/07/2025

Foto: AP Photo/Julia Demaree Nikhinson
Uma comissão de senadores embarca nesta sexta-feira (25) para os Estados Unidos, em busca de abrir um canal de negociações no território americano sobre o “tarifaço” que Donald Trump pode aplicar ao Brasil a partir de 1º de agosto.
A ida da comissão é vista com apreensão por diplomatas brasileiros e está sendo boicotada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e pelo blogueiro Paulo Figueiredo.
Interlocutores do presidente Lula que estão em Nova York contaram ao blog do Valdo Cruz que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não autorizou sua equipe abrir diálogo com o Brasil.
Existem conversas com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, como revelou ontem o vice-presidente Geraldo Alckmin, mas o recado que os negociadores têm ouvido é que tudo está centralizado na Casa Branca.
Nesta quinta-feira (24), por exemplo, o presidente Lula afirmou que Trump não quer negociar.
De outro lado, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, comentou com amigos que teve várias conversas nos Estados Unidos, onde está em missão na ONU, e ouviu que realmente Trump não está permitindo reabertura de negociações com o Brasil.
Segundo Vital do Rêgo comentou com interlocutores, há um clima de medo e apreensão nos Estados Unidos. Tudo estaria centralizado em Trump e ninguém tem coragem de desafiá-lo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin revelou na quinta-feira (24) que, no último sábado (19), voltou a ter uma conversa com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sobre o tarifaço. Ele não quis revelar o conteúdo da reunião, que ocorreu por telefone e durou cerca de 50 minutos.
Mesmo diante do clima pessimista, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), afirma que é preciso fazer algo diretamente nos Estados Unidos, e que espera pelo menos adiar a entrada em vigor do tarifaço para que sejam reabertas as negociações entre os dois países. O tempo é curto.
“Queremos também esclarecer o que o governo americano exatamente quer negociar, como eles não retomaram oficialmente as negociações, ninguém sabe exatamente os limites de Trump. Se ele realmente emperrou por questões políticas, de Bolsonaro, se tem a questão da nova moeda dos Brics, Irã”, disse o senador.
A Comissão de Senadores terá sua primeira reunião de trabalho no domingo (27), mas já foram avisados que o deputado Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo estão trabalhando para dificultar as reuniões dos parlamentares em Washington e até impedir qualquer encontro com negociadores do governo Trump.
A maioria dos senadores embarca nesta sexta-feira (25). Outros, no sábado (26).
Na segunda-feira (28), os senadores serão recebidos na embaixada do Brasil nos EUA. No mesmo dia, terão encontro com empresários da Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil).
Na terça, a comissão irá ao Capitólio se reunir com senadores e deputados americanos.
g1 – blog do Valdo Cruz, comentarista de política e economia da GloboNews
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Senadores vão aos EUA para série de reuniões contra tarifaço
25/07/2025

Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz
A agenda oficial da comitiva de senadores brasileiros em Washington, entre os dias 28 e 30 de julho, começa na manhã de segunda-feira (28) com a chegada à residência oficial da Embaixadora do Brasil.
No início da tarde, o grupo deve cumprir o primeiro compromisso público com reuniões na sede da U.S. Chamber of Commerce, onde parlamentares vão se reunir com líderes empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council.
O segundo dia, terça-feira (29), será reservado para encontros estratégicos com parlamentares norte-americanos – tanto republicanos quanto democratas –, conforme apurou a CNN Brasil.
Essas reuniões são vistas como centrais para a defesa dos interesses nacionais diante do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, previsto para entrar em vigor em 1º de agosto.
A quarta-feira (30) deve marcar o encerramento da missão, com a ida dos senadores à Americas Society / Council of the Americas, em reunião com lideranças do setor privado dos EUA e organismos independentes do hemisfério.
Também neste dia, está programada uma coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil para esclarecimentos dos parlamentares sobre os resultados das negociações.
Ao longo dos três dias, a delegação também buscará debater temas como segurança jurídica, cadeias produtivas, defesa da previsibilidade no comércio exterior, inovação e bioenergia.
A agenda institucional foi construída em articulação com o Itamaraty e conta com apoio do setor empresarial brasileiro.
Participam da missão oito senadores de diferentes partidos, incluindo:
Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores;
Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado;
Tereza Cristina (PP-MS);
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
Esperidião Amin (PP-SC);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Fernando Farias (MDB-AL);
Carlos Viana (Podemos-MG).
O objetivo central é sensibilizar autoridades dos EUA sobre o impacto das barreiras tarifárias e defender uma saída de consenso para evitar prejuízos ao agronegócio e à indústria nacional.
Viagem acontece no recesso da Câmara dos EUA
A ida da comitiva brasileira acontecerá em meio ao recesso da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos — equivalente à Câmara de Deputados.
A casa legislativa resolveu entrar em recesso mais cedo que de costume, na quarta-feira (23) à tarde, como uma manobra da maioria republicana para evitar votos sobre a divulgação de arquivos do caso Epstein.
Os senadores, por sua vez, ficam em sessão somente até 31 de julho.
CNN
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Lula e Trump podem se encontrar duas vezes ainda em 2025
25/07/2025

Foto: Metrópoles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode se encontrar em ao menos duas ocasiões ainda em 2025 com o presidente dos Estados Unidos, e Donald Trump. Os encontros teriam como pano de fundo a tarifa de 50% imposta pelo líder norte-americano aos produtos brasileiros. A taxa entra em vigor em 1° de agosto.
Os encontros podem ocorrer durante dois fóruns internacionais: a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada em Nova York (EUA), de 9 a 23 de setembro de 2025; e a Cúpula de Líderes do G20, marcada prevista para acontecer em Joanesburgo (África do Sul), de 22 a 23 de novembro.
Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro a discursar na Assembleia Geral da ONU. Nos últimos anos, Lula tem reforçado a importância de defender a democracia e as instituições democráticas. Nesta semana, durante um evento no Chile, Lula voltou a destacar esse tema.
“O que nós estamos percebendo nesse primeiro quarto do século é que a democracia está perdendo espaço, não para o socialismo, mas para a extrema direita, com comportamento nazista, fascista, que não respeita a relação civilizada entre os iguais e desiguais”, pontuou Lula.
Neste ano, a expectativa é de que uma nova reunião de presidentes aconteça às margens da Assembleia Geral da ONU.
A presença de Lula nos eventos, no entanto, ainda não está confirmada. O presidente tem concentrado esforços na organização da COP30, que será realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro.
No G7, em junho, chegou a haver expectativa de um primeiro encontro entre os dois presidentes, mas Trump deixou a reunião antes do encerramento. Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, o republicano deixou o encontro por causa do conflito entre Irã e Israel.
Metrópoles
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Macron processa podcaster por alegar que a primeira-dama é homem
24/07/2025

Foto: Thibault Camus / Reuters
O presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte, entraram com um processo por difamação contra a podcaster de direita Candace Owens nesta quarta-feira (23) pela alegação de que a primeira-dama poderia ser um homem.
O processo apresentado no Tribunal Superior de Delaware, nos Estados Unidos, alega que Owens transmitiu “uma campanha implacável de um ano de difamação contra os Macrons”.
Em março, a comentarista conservadora Candace Owens reviveu uma teoria da conspiração com um vídeo no YouTube intitulado “A primeira-dama da França é um homem?”, de acordo com a denúncia.
Amplamente divulgada no X, Owens disse que a teoria da conspiração era “provavelmente o maior escândalo da história política”.
CNN Brasil
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Hulk Hogan, ator e lenda da luta livre, morre aos 71 anos
24/07/2025

Imagem: Getty Images
Hulk Hogan morreu aos 71 anos, segundo o site TMZ. De acordo com a publicação, a lenda da luta livre sofreu uma parada cardíaca em sua casa, em Clearwater, no estado americano da Flórida, na manhã de quinta-feira (24).
Paramédicos foram chamados à casa de Hogan e ele foi retirado do local em uma maca. Há cerca de uma semana, Sky, mulher do ex-lutador, negou que ele estaria em coma. A declaração foi feita enquanto Hulk se recuperava de uma cirurgia.
Terry Gene Bollea, conhecido como Hulk Hogan, nasceu em 11 de agosto de 1953, em Augusta, no estado americano de Geórgia. Ele se destacou como um dos nomes mais famosos da luta livre americana e fez muito sucesso nas décadas de 1980 e 1990.
Ele foi um dos protagonistas dos eventos das organizações World Wrestling Federation (WWF, hoje WWE) e World Championship Wrestling (WCW). Seu personagem carismático e o físico marcante fizeram com que ele recebesse convites para ser ator.
Hogan fez parte do elenco de filmes como “Rocky III” (1982), quando interpretou Thunderlips. Ele também atuou em “Desafio total” (1989), “Comando suburbano” (1991) e “O senhor babá” (1993). Como ator, também estrelou a série “Thunder – Missão eno Mar”, em 1994.
Seus filmes geralmente exploravam gêneros como ação, comédia e aventura. Passaram longe de ser sucessos da crítica, mas conquistaram muitos fãs.
g1
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Ucrânia e Rússia chegam a novo acordo para troca de prisioneiros de guerra
24/07/2025

Foto: reprodução
Delegações da Ucrânia e da Rússia concordaram com a troca de 1.200 prisioneiros de guerra, durante uma nova rodada de negociações realizada nesta quarta-feira, 23,em Istambul, na Turquia.
Em publicação no X, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, registrou o momento do retorno dos soldados ucranianos e detalhou que se trata da 9ª rodada de intercâmbio de prisioneiros “gravemente doentes e feridos”
“Hoje, a 9ª etapa do intercâmbio acordado em Istambul já ocorreu. Defensores gravemente doentes e gravemente feridos estão retornando para casa. Agora podemos compartilhar os detalhes — em todas as etapas dos recentes acordos de Istambul, conseguimos trazer de volta mais de 1.000 dos nossos.
Para mil famílias, isso significa a alegria de abraçar seus entes queridos novamente. Sou grato a todos que contribuíram para esse esforço. Os guerreiros que retornaram hoje defenderam a Ucrânia em várias direções da linha de frente. Muitos deles estavam em cativeiro há mais de três anos. Cada um receberá o apoio e a assistência médica necessários.
É importante que as trocas continuem e que nosso povo esteja voltando para casa. Agradeço a todos que continuam trabalhando nessa tarefa vital. Trazer todo o nosso povo de volta é uma prioridade para o Estado. E continuaremos fazendo todo o possível para garantir que todos os nossos retornem do cativeiro”, escreveu.
De acordo com a imprensa internacional, a Ucrânia propôs à Rússia um encontro entre Volodymyr Zelensky e o ditador russo, Vladimir Putin, antes do final de agosto.
A reunião teria a presença do presidentes Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, e Donald Trump, dos Estados Unidos.
“ A prioridade número um é organizar uma reunião de líderes, de presidentes, com a participação de [o presidente dos EUA, Donald] Trump e [o presidente turco, Recep Tayyip]Erdogan“, disse o negociador-chefe da Ucrânia, Rustem Umerov.
O Antagonista
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Trump Media e Rumble pedem à Justiça dos EUA novas sanções contra Moraes e outros ministros do STF
23/07/2025

FOTOS: Rosinei Coutinho/STF – Alex Brandon/AP
As empresas Trump Media, ligada ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump, e Rumble pediram à Justiça americana que envie ao Departamento de Estado os autos do processo que contesta decisões do ministro Alexandre de Moraes, para que o governo dos EUA considere a aplicação de sanções contra o magistrado e outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas violações de direitos humanos. O pedido não cita quais ministros, além de Moraes, seriam alvo.
O novo pedido foi apresentado dentro da ação que tramita desde fevereiro deste ano no tribunal federal da Flórida, movida pelas duas empresas contra ordens de Moraes.
Na nova petição, protocolada nesta terça-feira, 22, as companhias fundamentam o pedido na Lei Global Magnitsky, legislação que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos.
A solicitação se apoia em trecho da lei que autoriza indivíduos ou entidades a apresentar denúncias ao Departamento de Estado, diretamente ou por meio de processos judiciais em andamento. As empresas listam três tipos de sanções possíveis: proibição de vistos, congelamento de bens e restrições diplomáticas.
Segundo os advogados, as ordens de Moraes para bloquear perfis em redes sociais, como o do comentarista Rodrigo Constantino, violam garantias constitucionais e configuram abusos que justificariam medidas como o congelamento de bens e a suspensão de vistos. Eles afirmam que as ações do ministro são “arbitrárias, ilegais e ofensivas à consciência moral”.
“Os autores respeitosamente solicitam que o tribunal (…) encaminhe as evidências ao Departamento de Estado dos EUA para consideração de possíveis sanções contra Alexandre de Moraes e outros membros do STF”, diz o documento.
O movimento ocorre em meio à escalada da tensão diplomática entre os dois países. Na última sexta-feira, 18, horas após Moraes impor tornozeleira eletrônica e novas medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governo dos EUA revogou os vistos de ministros do STF e de seus familiares, alegando perseguição política e censura a cidadãos americanos. A decisão foi anunciada por Marco Rubio, atual secretário de Estado.
A Lei Global Magnitsky já foi usada pelos Estados Unidos para sancionar autoridades de diversos países, mas nunca havia sido acionada nesse tipo de disputa com o Brasil.
Nos pedidos anteriores, os advogados já haviam solicitado que a Justiça dos EUA declarasse as ordens de Moraes “inexequíveis” e bloqueasse qualquer tentativa de cooperação entre autoridades americanas e brasileiras para executá-la. Agora, a ofensiva ganha contornos diplomáticos e pressiona o governo americano a se posicionar.
Estadão Conteúdo
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Governo aguarda sinal de Trump para avançar negociação do tarifaço
21/07/2025

Foto: US Embassy/Reprodução
O Brasil aguarda um sinal da Casa Branca sobre as cartas já encaminhadas ao governo americano antes de avançar nas negociações para tentar derrubar o tarifaço imposto por Donald Trump às exportações brasileiras.
No governo brasileiro, a leitura é de que a bola está no campo dos americanos. Não há previsão de que o presidente Lula inicie ou provoque um contato com Trump, e nenhuma missão oficial do Executivo brasileiro rumo aos Estados Unidos está sendo planejada.
Segundo o Itamaraty, primeiro é preciso saber qual orientação a Casa Branca dará ao USTR sobre o Brasil. Foi ao órgão — sigla para United States Trade Representative (em tradução livre, Representante Comercial dos Estados Unidos) — que o vice-presidente Geraldo Alckmin encaminhou uma carta no dia 16 de maio, sem resposta, e outra na última terça-feira de julho, na qual demonstra “indignação” sobre o tarifaço, mas se coloca aberto à negociação.
O problema é que, segundo diplomatas brasileiros, os canais diplomáticos estão fechados em todos os níveis e não há interlocutores.
Até mesmo o Congresso brasileiro sofre as consequências. A comitiva de deputados e senadores que pretende embarcar na próxima sexta-feira para Washington com o objetivo de negociar o tarifaço ainda não tem certeza se será recebida por alguém do governo americano com força para negociar.
No governo, ainda prevalece a ideia de que o episódio abriu espaço para que Lula surfe a onda do nacionalismo e da defesa da soberania pelo maior tempo possível — o que tem incomodado o setor privado.
Empresários relatam que, com essa postura, o governo piora a situação, pois nada faz para “desescalar” as tensões e pensar em contramedidas. Também avaliam que a realização de reuniões com o setor privado serve mais para demonstrar diálogo do que para ajudar a definir uma estratégia clara de ação junto aos Estados Unidos.
O receio é de que, com a escalada do nacionalismo e o avanço do STF sobre Jair Bolsonaro, Trump retalie e amplie o tarifaço para 100%.
CNN – Caio Junqueira
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Potiguar ferido em incêndio na Irlanda morre após quase um mês internado
20/07/2025

Fotos: cedidas/reprodução
O potiguar Ailton Soares de Oliveira, de 38 anos, morreu na madrugada deste domingo (20), após não resistir aos ferimentos causados por um incêndio no apartamento onde morava em Dublin, na Irlanda.
Ele estava internado desde o dia 24 de junho, em estado grave, depois de sofrer queimaduras provocadas pela explosão da bateria de uma bicicleta elétrica que estava sendo carregada no imóvel.
Ailton trabalhava como entregador no país e estava sozinho no apartamento quando as chamas começaram. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para um hospital da cidade, onde passou por cirurgias e ficou em coma induzido.
Segundo amigos e familiares, ele apresentava sinais de recuperação nos últimos dias, mas o quadro de saúde voltou a se agravar e ele não resistiu.
Uma campanha online foi criada por amigos de Ailton ainda durante a internação para ajudar nos custos de tratamento e no apoio à família. Agora, as doações continuam para viabilizar o translado do corpo ao Brasil, além de cobrir gastos com documentação, velório e sepultamento.
“Após dias de luta intensa, ele não resistiu aos ferimentos causados pelo grave acidente. Ailton partiu longe de casa, mas cercado por nossas orações, amor e esperança”, diz uma nota publicada por familiares nas redes sociais neste domingo.
A família, que mora em Natal, agradeceu o apoio recebido e reforçou o pedido de contribuições. “Agradecemos imensamente a todos que ajudaram até aqui — com doações, mensagens e compartilhamentos. Agora precisamos da sua ajuda para trazer o corpo ao Brasil”, diz o comunicado.
Do g1-RN
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Influencer de ciclismo morre aos 48 anos ao cair de barranco de 200 metros de altura
20/07/2025

O influencer de ciclismo Andreas Tonelli, conhecido por compartilhar aventuras radicais, morreu aos 48 anos após sofrer uma queda de bicicleta enquanto pedalava sozinho na região montanhosa de Val Gardena, no norte da Itália. O caso aconteceu na última terça-feira (15).
Ver essa foto no Instagram
Um amigo, que também participava do passeio, estranhou a demora de Andreas e chamou ajuda. O influencer foi encontrado morto horas depois em um barranco de difícil acesso próximo à região de Vallelunga. A área, conhecida pelas trilhas perigosas, estava sob forte, o que dificultou a operação de resgate.
De acordo com a polícia italiana, o influencer Andreas Tonelli teria despencado cerca de 200 metros em um trecho extremamente íngreme da montanha. As causas exatas da queda ainda estão sob investigação.
Na última publicação, no Instagram, o influenciador estava animado “em busca dos primeiros raios de sol”, como descreve enquanto pedalava ao amanhecer.
Ric
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