Pesquisa CNT/MDA: 43,4% dos brasileiros aprovam a reforma da Previdência

Publicado em: 26/02/2019

                                 FOTO: AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

 

Principal aposta da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a nova reforma da Previdência tem dividido opiniões. A proposta é aprovada por 43,4% dos entrevistados, enquanto 45,6% desaprovam a medida. Os grupos estão tecnicamente empatados, pois a margem de erro da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (26/2) é a de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar do racha, o presidente eleito da Confederação Nacional dos Transportes, Vander Costa, avalia que o conjunto de propostas da gestão de Bolsonaro tem sido melhor aceito em comparação às sugeridas pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). “O brasileiro percebeu a necessidade e os efeitos que a reforma trará”, destacou.

Para Vander, é hora de o governo corresponder às expectativas da população. “É preciso que o governo avance na geração de empregos e que faça a economia brasileira crescer”, apontou, ao dizer que o investimento em infraestrutura pode ser uma força de tração.

Na semana passada, a equipe liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou o projeto de reforma, encaminhado à Câmara para apreciação. A principal bandeira do governo com a nova Previdência é conseguir uma economia de R$ 1,1 trilhão em 10 anos, o que possibilitaria a criação de oito milhões de vagas de trabalho.

Entre as alterações, há aumento na alíquota da contribuição previdenciária dos servidores com salários igual ao teto do funcionalismo, que passará dos atuais 11% para, até, 22%. Uma proposta específica para os militares, a ser enviada ao Congresso, deve prever uma contribuição maior e por mais tempo para a categoria.

Se ainda há desconfiança quanto à reforma da Previdência, a pauta econômica anima o brasileiro. Para 33,8% dos entrevistados, a renda mensal deve aumentar nos próximos meses. Já 9,6% acreditam que vai diminuir, e 51,2% creem que ficará igual. O aumento do salário mínimo para R$ 998 é aprovado por 29,5% e criticado por 66,9%.

 

Metrópoles

 

 

 




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