Saiba como é a previdência no resto do mundo

Publicado em: 04/12/2017

A expectativa de vida em todo o mundo aumentou cinco anos na última década e meia: 71 anos para as mulheres e 69 para os homens – é o crescimento mais rápido já registrado. Com menos trabalhadores ativos e mais aposentados para bancar, a questão da previdência é um problema global. Por isso mesmo, diversos países estão reformando seus sistemas de aposentadoria. Na Europa, cidadãos com mais de 65 serão 30% da população em 2060, o dobro do que eram em 2012. Não à toa, França, Espanha e Alemanha fizeram reformas que aumentaram a idade mínima para aposentadoria e o tempo de contribuição. Nesses três países, a idade mínima para se aposentar é de 65 anos. Na próxima década, porém, passará para 67.

No Brasil, não há idade mínima.

O que você precisa hoje é contribuir por 25 anos. E a idade média de aposentadoria no País é de 58 anos. Caso a Reforma da Previdência seja aprovada, isso não será mais possível. Passaremos a ter idade mínima: 65 anos para homens e 62 para mulheres. O padrão internacional, aliás, é igualar a idade de aposentadoria entre gêneros – entre os 102 países analisados pela organização internacional Pension Watch, 82 têm regras unissex. Além da idade mínima, outra questão é o quanto vai cair efetivamente na conta. Nos países desenvolvidos, a renda média de um aposentado equivale a metade dos últimos salários, mas há exceções.

Dentre os 35 países da OCDE, a renda média de um aposentado é 53% de seu salário.

É o caso dos ingleses, que estão entre os que menos recebem: a aposentadoria média corresponde a 21% do salário integral. Aqui, essa discussão mal faz sentido. De cada três aposentados, dois ganham um salário mínimo. E, mesmo se seus últimos contracheques forem bem gordinhos, o teto da previdência é de R$ 5,5 mil – o salário-mínimo na Nova Zelândia.

 

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